A Seleção Nacional perdeu esta segunda-feira, em Fafe, o jogo da 5ª jornada da Fase de qualificação para o Eurobasket 2013, frente à Bielorússia por 75-82. Trata-se da quarta derrota lusa e embora matematicamente ainda possa ser possível que Portugal aspire a um lugar na Eslovénia no próximo ano os lusos ficam agora praticamente a depender de um milagre. Depois dos desaires em Itália (45-97), em casa com a República Checa (67-74) e na visita à vice-campeã do Mundo Turquia (62-74), a Bielorússia era um adversário teoricamente accesível para mudar a sorte, mas os pupilos de Mário Palma, ainda sem afinarem a eficácia ofensiva, não foram consistentes e estiveram sempre atrás no marcador.
Mostrando novamente uma grande falta de consistencia como já tem sido habitual nesta Fase de Apuramento, alternando bons momentos com outros menos conseguidos, a equipa orientada por Mário Palma voltou a entrar mal no jogo com um parcial de 0-8, que revelava falta de concentração ofensiva e pouco acerto nas marcações. O resultado final do período (15-28) mostrou uma seleção com muitos problemas na concretização e na organização do seu jogo ofensivo e pouca capacidade defensiva para contrariar o ataque bielorrusso. Nos segundos dez minutos, os lusos melhoraram graças ao acerto no lançamento exterior (Mário Fernandes e Jaime Silva) e a um maior equilíbrio nas tabelas. Ao intervalo, Portugal perdia por 44-37.
Portugal recuperou no terceiro período ao revelar maior colectivismo em campo explorando o contra-ataque, criando uma maior dinâmica no processo ofensivo e aproveitando alguma quebra no jogo de transições da equipa visitante. Valeu neste período uma melhoria na prestação ofensiva de João "Betinho" Gomes que apostou mais nas ações 1x1 perto do cesto, na boa actuação debaixo da tabela de Claúdio Fonseca e na vivacidade que ia impondo no jogo Mário Fernandes e, à entrada para o derradeiro quarto, estava apenas a um ponto dos bielorrussos (57-58).
No entanto, Portugal voltou a perder a concentração e o fio de jogo no inicio do derradeiro quarto sofrendo nos primeiros 3m45 do período um parcial de 0-10 que afastou os visitantes novamente para os onze pontos (57-68) no marcador. Portugal nunca conseguiu recuperar acusando também nos derradeiros instantes algum desgaste mental e físico que permitiu aos bielorrussos ir gerindo a vantagem até ao final.
Portugal recuperou no terceiro período ao revelar maior colectivismo em campo explorando o contra-ataque, criando uma maior dinâmica no processo ofensivo e aproveitando alguma quebra no jogo de transições da equipa visitante. Valeu neste período uma melhoria na prestação ofensiva de João "Betinho" Gomes que apostou mais nas ações 1x1 perto do cesto, na boa actuação debaixo da tabela de Claúdio Fonseca e na vivacidade que ia impondo no jogo Mário Fernandes e, à entrada para o derradeiro quarto, estava apenas a um ponto dos bielorrussos (57-58).
Portugal voltou a mostrar pouca eficácia no ataque (45% em lançamento de campo) quando comparado com o seu adversário (57%) e esteve mal nos lançamentos desde a linha de lance livre (apenas 57%). Outro capítulo onde Portugal não esteve bem foi nas bolas perdidas (17). A equipa lusa teve muitos problemas também para travar o maior poderio físico dos bielorrussos na zona da pintura (34 pontos concretizados nessa área) e principalmente nos momentos decisivos, revelou alguma falta de serenidade, maturidade e experiência para gerir o andamento do jogo.
Mário Fernandes (19 pontos) e "Betinho" Gomes (12 pontos e oito ressaltos) foram os principais destaques portugueses.
No outro jogo da jornada a República Checa deu uma grande surpresa ao vencer a Turquia por 82-64 ocupando agora o segundo lugar do grupo.
Por Portugal jogaram: Cinco Inicial: José Silva (2), Mário Fernandes (19), João Santos (14), João "Betinho" Gomes (12) e Élvis Évora (0). Jogaram ainda: Cláudio Fonseca (15), Jaime Silva (8), Paulo Cunha (0), Miguel Minhava (0), Jorge Coelho (2), Nuno Oliveira (0) e Tomás Barroso (3).
Paciencia......estamos a colher o que a FPB andou a semear todos estes últimos anos.
ResponderEliminarE isto ainda vai demorar uns anos a recompor.....
Não percebo porque jogam sempre o Elvis no cinco titular se o Claudio Fonseca esta em muito melhor forma. É que assim sempre estamos a dar vantagem no primeiro quarto e depois torna-se dificil recuperar.
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